Migração Cloud

Para as organizações, a estratégia de migração para a cloud é definida em função das necessidades da atividade. A operação consiste em deslocar as aplicações e ambientes em geral alojados localmente (on premises) para um fornecedor de infraestruturas cloud. A instalação remota permite aceder aos serviços e dados através da Internet, além de oferecer numerosas vantagens: redução dos custos a longo prazo, escalabilidade, melhor desempenho, etc.

1. Planear a migração para a cloud
2. As estratégias a implementar
3. As vantagens da cloud para a sua empresa
4. Porquê escolher a OVHcloud?
5. Migrar para a cloud pública
6. Migrar para a cloud privada

Dar origem a uma estratégia de migração para a cloud representa uma oportunidade de redefinir o portefólio de aplicações, o sistema de informação e a infraestrutura que lhe está subjacente. Uma análise em profundidade vai permitir identificar os pontos fortes e fracos dos sistemas de informação, a fim de estabelecer as necessidades em matéria de serviços cloud.

Para facilitar a migração e reduzir os custos associados, deve considerar-se a realização de um inventário, de uma revisão e de uma análise. O código obsoleto pode ser retirado, as aplicações não utilizadas podem ser eliminadas e os dados não essenciais podem ser arquivados.

Ao determinarem-se os objetivos a atingir com a migração, obtém-se um quadro de implementação que orientará as ações a realizar. A migração para soluções cloud é um projeto que decorre em várias etapas e que requer um investimento benéfico a longo prazo.

Cada aplicação considerada dispõe de uma arquitetura específica, que deve ser tida em conta para assegurar a migração nas melhores condições. Os 6 «R» da migração de aplicações para a cloud representam as situações mais comuns encontradas empresarialmente. Trata-se de uma lista não exaustiva de estratégias comprovadas e com interesses específicos.

Rehosting

O realojamento, ou lift and shift, é uma das estratégias mais simples de aplicar. Consiste em transferir um ambiente existente para a cloud, geralmente a cloud pública. Permite migrar rapidamente os diferentes elementos tal como estão, sem ter de tocar no código e sem mobilizar grandes meios. Há ferramentas para facilitar esta migração, mas também pode ser interessante proceder manualmente para se familiarizar com o funcionamento da cloud. No entanto, o realojamento não permite tirar pleno partido das vantagens que constituem a notoriedade da cloud. Uma vez que não impõe a otimização do código da aplicação para a sua execução na cloud, algumas funcionalidades (como a elasticidade ou o provisioning on demand) não são exploradas da melhor forma. Uma das principais vantagens da migração do tipo lift and shift é a mudança de um modelo CAPEX para um modelo OPEX. Uma das principais tarefas deste tipo de estratégia de migração consiste em transpor para a cloud o respeito das regras de segurança IT da organização.

Repurchasing

A passagem para a cloud oferece a oportunidade de rever as aplicações e os outros serviços utilizados. Esta estratégia consiste, em geral, na sequência da análise do portefólio, em substituir as aplicações que não constituem o core business pelo seu equivalente em modo SaaS (Software as a Service). Torna-se preciso formar as equipas quanto às novas ferramentas implementadas, o que é de pouca monta em relação aos ganhos esperados. As aplicações SaaS são frequentemente escolhidas pela facilidade de implementação e pela manutenção realizada pelo fornecedor de serviços cloud.

Replatforming

A migração para uma nova plataforma permite transpor o ambiente atual ao mesmo tempo que se tira partido dos benefícios da cloud. Portanto, não se trata apenas de alojar aplicações na cloud, mas de as aproveitar para otimizar o que pode ser otimizado sem rever a totalidade do código ou da arquitetura. A adaptação das bases de dados antes da migração permite o aproveitamento das funcionalidades da cloud e a obtenção de um melhor rendimento. Embora seja necessário rever parcialmente a arquitetura das aplicações, este método exige, em geral, apenas pequenas alterações.

Refactoring

O refactoring é considerado a estratégia mais complexa de implementar. Ela exige que se reveja a própria arquitetura das aplicações, para se adaptar à cloud e beneficiar ao máximo das suas funcionalidades. No entanto, os custos em termos de recursos e do tempo despendido pelas equipas são compensados por uma maior eficiência a longo prazo. Este método requer organização, bem como o estabelecimento dos novos objetivos da aplicação.

Retiring

Ao implementar uma migração para a cloud, faz todo o sentido rever os sistemas, a arquitetura e as aplicações. Alguns serviços tornam-se obsoletos e são substituídos por funcionalidades nativas e automatizadas na cloud. Outros são menos úteis do que antes e podem ser abandonados no momento da mudança.

Quando tiver realizado este estudo e identificado as funcionalidades a retirar, pode concentrar-se na migração das aplicações e dos serviços essenciais à sua arquitetura. No entanto, retirar não significa necessariamente eliminar. No caso dos dados, pode simplesmente ser mais económico e lógico arquivá-los através de um serviço adaptado.

Retaining

Por diversas razões, por vezes é necessário manter um sistema ou uma aplicação tal como estão. Por exemplo, por razões de custos que não podem ser absorvidos no momento da migração, transferem-se primeiro os serviços mais importantes. Um sistema cujos dados estão sujeitos a certificações e conformidades específicas exigirá igualmente disposições suplementares, adiando a sua migração para a cloud. As aplicações críticas, cujo funcionamento não deve ser interrompido, são por vezes conservadas na infraestrutura on premises. A aplicação de substituição é desenvolvida em paralelo para não induzir interrupções de serviço e não afetar as atividades da empresa.

Adapte em tempo real

Qualquer sistema acessível na Internet já se confrontou com um pico de tráfego ou com uma saturação dos serviços. Muitas vezes, os recursos têm sido suficientes até ao momento e é em consequência de um acontecimento importante que se tomam certas decisões. Durante muito tempo uma fonte de ansiedade, a capacidade de adaptação a novas situações e de responder a necessidades flutuantes ou pontuais tornou-se um dos pontos fortes da cloud graças à sua elasticidade. Já não se coloca a questão da adição de componentes, de equipamento e de ligações de rede no seio do datacenter. Tudo é gerido, automaticamente ou através de equipas técnicas, pelo prestador de serviços. Num domínio em que a reatividade é crucial, o ganho de tempo e a escalabilidade da cloud permitem uma tomada de decisão e uma implementação em tempo real.

Controle o orçamento

Ao recorrer a um fornecedor de serviços de cloud computing, poderá usufruir da perícia e do controlo de uma cloud industrializada. É grande a poupança que faz em termos de postos de trabalho. A manutenção e a evolução do hardware são realizadas em grande escala pelo operador, o que tem igualmente um impacto positivo nas tarifas dos serviços. Não precisa de mobilizar equipas para a manutenção da sua infraestrutura. Assim, os seus recursos serão mais bem utilizados em missões de valor acrescentado.

Já não é necessário aprovisionar recursos com antecedência nem pagar por funcionalidades não utilizadas. Migra de um modelo de investimento CAPEX para um modelo de cargas de exploração OPEX.

Simplifique o trabalho

Foi tudo concebido para simplificar o trabalho das equipas TI, o funcionamento das aplicações e a gestão da infraestrutura. As equipas TI de operações e as equipas de desenvolvimento são libertadas de etapas fastidiosas de gestão da infraestrutura de hardware, das atualizações e da complexa vigilância dos sistemas. A tónica passa para a segurança, com uma gestão fina dos direitos dos utilizadores e uma arquitetura que protege os dados sensíveis dos riscos externos.

Ao optar por uma cloud aberta e interoperável, poderá muito facilmente migrar cargas de trabalho, ligar diferentes serviços e reforçar a resiliência da sua infraestrutura.

Obtenha melhores desempenhos

Pela sua conceção, a cloud melhora consideravelmente a repartição dos recursos disponíveis. Ao passo que alguns servidores de uma infraestrutura não eram utilizados na sua plena capacidade, atualmente os de um ambiente cloud são alocáveis a pedido. Assim, atribui-se um máximo de recursos às cargas de trabalho que requerem mais tratamentos. Esta disponibilização otimizada de recursos dentro da infraestrutura é benéfica a vários níveis. O orçamento é mais bem controlado, as necessidades variáveis de potência de cálculo são tratadas de forma simples e, por extensão, a eficácia dos serviços e aplicações web alojadas é melhorada.

Segurança, certificações e conformidade

A segurança, que está no centro das nossas preocupações, constitui a base de conceção de todos os nossos produtos, do fabrico dos servidores aos serviços que suportam. Respeitamos as regulamentações locais em vigor, respondendo simultaneamente a diferentes certificações e normas de conformidade. Dependendo dos serviços e do datacenter de alojamento, estas últimas incluem as certificações SecNumCloud (cloud de confiança), PCI DSS (dados bancários) e HDS (dados de saúde).

Reversibilidade dos dados

O nosso ecossistema aberto pretende ser reversível. A migração é facilitada para as nossas soluções, mas também para soluções externas, e isto sem constrangimentos. Para além de lhe oferecermos o controlo das suas aplicações e dos seus dados, a reversibilidade é importante se deseja implementar uma estratégia de cloud híbrida ou multicloud.

Proteção de dados

Consideramos todos os dados com o maior respeito e garantimos a sua proteção, sejam eles sensíveis, pessoais, críticos... A OVHcloud respeita o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) e opõe-se a qualquer forma de desrespeito das regras. Não somos abrangidos por leis extraterritoriais que possam pôr em causa a confidencialidade dos seus dados.

Transparência

A OVHcloud comunica, desde sempre, de modo transparente. É um valor que defendemos e aplicamos a todos os níveis. Faturação clara e precisa, confidencialidade dos dados, localização dos datacenters e jurisdição aplicável: todas as informações devem estar disponíveis de forma transparente.

As vantagens da Public Cloud

As vantagens da Private Cloud